quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Irra, tanto jantar...


Eu adoro jantar fora mas o que se passa nesta altura do ano é demais e não há carteira que aguente. Logo nesta época em que temos de fazer um esforço extra para as prendas, com a agravante de este ano termos o subsídio de Natal mais reduzido, parece realmente um contra-senso realizarem-se tantos jantares de Natal. 
E depois há outra coisa que eu não consigo entender: porque é que os jantares de grupos são mais caros do que um jantar individual? A comida é pior, a bebida normalmente é o vinho da casa ou bebidas gaseificadas, o restaurante está a servir mais pessoas (logo ganha mais) e costuma-se pagar por pessoa o valor que eu normalmente pago pelo jantar da família toda (entenda-se dois adultos e duas crianças pequenas).
Este ano tive de dar uma série de negas e só vou a dois jantares, o do emprego e o dos ex-funcionários do ex-emprego, pelos verdadeiros laços de amizade que se criaram e porque só nesta altura é que consigo estar com eles, pois residem quase todos numa outra cidade. 
Acredito que hajam bolsas para todos os jantares e mais alguns, até porque existem pessoas que por norma já jantam todos os dias fora de casa, mas há outras pessoas que se deixam levar pela corrente e depois chegam à ceia de Natal e não há dinheiro para o bacalhau. 

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