No fim-de-semana passado foi tempo de vindimas.
Cumpriu-se mais um ano o ritual e lá rumei eu a Trás-os-Montes para participar na festa das vindimas.
Mais um pretexto para reunir a família e, em comunhão com a natureza, trabalhar um bocadinho, rir um bom bocado, comer um bocadão e beber até rebentar. Eu não, que me foi atribuída a penosa tarefa de transportar o pessoal para casa.
Fiz o trajecto entre a vinha e a casa da aldeia umas cinco vezes, e os que não responderem ao chamamento, perdidos que estavam a sonhar com o líquido alcoólico que lhes corria nas veias, numa bela duma sombra, não tiveram outro remédio se não regressar a pé no final da tarde.
Mas no dia seguinte é que são elas. Como animais da cidade que somos, pouco habituados às lides agrícolas, as maleitas eram mais que muitas. Nada que não se esqueça até ao próximo ano, altura em que estaremos novamente prontos a festejar...
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