Entrei na Zara.
Estava a apreciar um casaco e algo despertou a minha atenção (para além do preço proibitivo da peça). Alguém fazia um escândalo na caixa por não efectuarem a troca de uma saia que, além de não ter etiqueta tinha aspecto de já ter rodado noite fora pelos bares e discotecas da zona ( sim, porque uma saia repleta de lantejoulas só pode ter sido para usar à noite). Curiosa como sou pus-me atenta à conversa e comecei a sentir alguma familiaridade na voz. Ohh não, era a prima S. Tal qual avestruz enfiei a cabecita dentro do expositor e fiquei quietinha a rezar para passar despercebida.
Qual despercebida, qual quê! Com a sorte que eu tenho só podia acabar abalroada por dois beijos e ainda tive de aguentar uma hora de conversa da treta a criticar tudo o que é lojista.
Agora tenho de dar ao dedo para conseguir terminar o serviço até às sete. Oh vida madrasta...
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